" Os monstros existem. Os fantasmas também. Eles vivem dentro de nós e ás vezes eles ganham ". Stephen King
UM CORAÇÃO SOLITÁRIO PERDIDO EM MEIO AO CAOS.....NÃO REPARE A BAGUNÇA...
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
VERMELHO MINZY....
Eram tantas cores misturadas, que quase não se via cor nenhuma.
Branco, era talvez.
Mas havia vermelho.
Vermelho Almodóvar.
Vermelho Minzy.
E o cheiro. Tão penetrante, que não saiu mais da pele.
Não se pôde ver o rosto que virou a esquina.
Passou tão depressa.
Um momento que durou tantos.
Entrou tão lentamente, deixou toda a essência aqui.
Mas partiu, foi-se tão logo.
E as cores perduram.
Anica Gonçalves
Anica Gonçalves
by Neh
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Ainda é Cedo .... Minzy ......
sábado, 23 de maio de 2009
ASSIM
QUE SEJA...
Que sua língua quente ultrapasse todos os limites do meu corpo.
Que desvende meus mistérios.
Que me deixe sugar toda a sua seiva.
Que me dê um dialogo silencioso.
Que me desnude com seus pensamentos.
Que se sinta aliviado ao estar dentro de mim.
Que me dê o gosto quente da volúpia.
Que me amarre em teus devaneios.
Que me dê a sua solidão.
Que me queira sem pensar.
Que silencie os meus medos.
Que eternize as sensações efémeras.
Que deixe o ardor no lugar da pureza.
Que seja incansável.
Que vede as minhas inquietações.
Que tolere o amanhecer.
Que me manche com sua cor.
Que me embebede com seu gozo.
Que dure segundos por horas.
Que prolongue a intensidade.
Que dissipe a branda realidade.
Que feche os olhos ao me beijar.
Que ouse entrar sem pedir onde ninguém entrou.
by Neh
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Do que é feito .... Minzy .......
Da mão que toca o rosto
Dos murmúrios sem sentido ao pé do ouvido.
Do leve declínio.
Do envenenar-me com seu gosto quente.
Dos olhos cansados ao entardecer.
Do alivio de não acontecer.
Da solidão quando se vai.
Do empobrecer de frases.
Do não sentir.
Do não viver.
Do desaparecer.
Da ansiedade do amanhã.
Do não ter que pedir.
Do não querer precisar.
Do instante que não causa.
Das causas do instante.
Do cheiro que colou.
Do medo de não reprimir.
Das chances esvaindo-se.
Das evasões sem razão.
Da irrelevância de querer
Do que não se pode alcançar.
Dos desejos em vão.
Do caminho que não será percorrido.
Do pecado da pureza.
Dos sonhos que ludibriam.
Dos corpos que se contorcem.
Dos dias que não saciam.
Da incontrolável vazão ao desespero.
Do remoto controle de nada.
Da impaciência da aceitação.
Das bocas entreabertas.
Da mentira que assombra.
Do descaso que contamina.
Do vermelho intenso.
Da conformidade da ausência.
Da beleza das janelas fechadas.
Do paralelo ao real.
Das fantasias que não se realizam.
Do concretizar de loucuras contidas.
Do acordar com outros olhos piscando.
Do coração que não pulsa.
Do sangue que percorre.
Do não amar.
Do perigo que acalenta.
Da ideia de não ceder.
Dos gritos abafados com o travesseiro.
Dos momentos doces.
Dos leves movimentos.
Do perder-se por ai.
Dos sentimentos que não se manifestam.
by Neh
domingo, 17 de maio de 2009
M I N Z Y
Estou aqui pronta.
Transbordando de luxúria.
Cálida.
À espera.
Implorando para que de vez, venha me possuir.
by Neh
Paralelo
É o que não existe. É o que não releva.
O que não se nota.
É o que ninguém percebe.
É o desdém.
A insignificância.
As pequenas dores.
As poucas palavras.
Os muitos arrepios.
Promessas inexistentes.
Ausência irremediável.
Tudo o que não se faz necessário..
É SÓ O QUE HÁ.
É o desapego que me faz sua.
by Neh
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Só um pouco de saudade
É só a saudade que distingue....
Saudade das pernas estremecidas.
Saudade de beijos gelados em manhãs frias.
Saudade de só olhar, sem poder tocar.
Saudade de estar longe, para depois emocionar-me ao estar perto.
Saudade das mãos quentes.
Saudade de reprimir sensações.
Saudade da espera incansável.
SAUDADES.................O tempo todo.
by Neh
quarta-feira, 6 de maio de 2009
A L M A S
I
O corpo amanheceu gelado.
As mãos frias.
Gotas de sangue caídas do coração.
Escorriam pelo pulso.
Pingavam no joelho.
E molhavam o chão.
Ensopando as outras almas.
Almas perdidas, almas isoladas.
O sono não vinha. O sono não veio.
Não houve tempo para dormir.
A existência tornou-se inexistente.
Há amigos que são inimigos.
Família, que é mente. Semente.
Confusa. Traiçoeira. Sua.
Unicamente sua.
E há almas que são só almas.
Passando despercebidamente diante
De olhares apressados.
Algumas limpas, outras sujas.
II
Todas iguais
Todas diferentes
Almas boas, almas malditas.
Ignoradas involuntariamente pelos
Olhos que tem pressa.
Olhos que tem pressa, tão malditos
Quanto suas almas.
Preocupados apenas com suas retinas.
E o corpo ainda esta lá.
Há um cheiro desagradável exalando
Por todo o jardim.
As flores nem se incomodam já estão
Murchas e caídas
E as que estão vivas
Nada sentem ou
Fingem não sentir.
III
As flores não sentem
As almas não se importam.
Ninguém vê
E o corpo ainda esta lá.
Duro e estendido sobre os lençóis brancos
Mesclados com vermelho sangue.
IV
Havia risos na noite anterior ao corpo
Os gritos eram de alegria
O silencio simbolizou o sofrimento
O que veio depois?
Ninguém viu.
Por dias o corpo ainda esteve lá.
V
O corpo não esta mais lá.
Alguém se desfez dele.
Teve que abrir espaço para outra alma,
Mas o sangue ainda esta lá
Colado no concreto,
Grudado nos pensamentos de quem lá esteve
E hoje finge não ter estado
Mesmo se esfregarem, não tirarão;
O sangue secou.
Ficará marcado nas paredes
Até o dia em que elas desabarem.
Ficará lá, para fazer os olhos.
Enxergarem as almas
E para lembrar as almas
Que os corpos também sentem.
by Neh
Em 23 de Julho de 2005
Uma alma perdida resgatou uma alma insana.
Pra ti, Rafael.
domingo, 3 de maio de 2009
T E A R
sexta-feira, 1 de maio de 2009
REFÚGIO...........PARTE 4
V I R T U D E
Amar significa amar o que é difícil de ser amado,
de contrário não seria virtude alguma;
perdoar significa perdoar o imperdoável,
de contrário não seria virtude alguma;
Fé significa crer no inacreditável, de contrário não seria virtude alguma.
E esperar significa esperar quando já não há esperança, de contrário não seria virtude alguma.
(Gilbert Keith Chesterton)
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