Encostei o meu carro na praça e você, um tanto sem graça, sorriu pra
mim.
Sem querer eu olhei em seus olhos, sem saber segurei suas mãos e
começou assim um longo silêncio entre nós. A sua presença calou minha
voz, tanta coisa eu tinha guardado pra lhe dizer mas não disse nada.
Encostei o meu corpo no seu e um novo desejo nasceu, entre nós dois,
seus carinhos me deixavam louco, nosso tempo era curto e tão pouco, e
deixamos pra depois.
(...) Preciso rever seu sorriso um tanto sem graça,
preciso voltar mais uma vez com você lá na praça pra falar mais um
pouco de mim, encostar o meu corpo em seu corpo e adormecer assim.
Preciso rever seu sorriso um tanto sem graça...
Zeca Baleiro
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